Mais de metade dos jornalistas guineenses considera que há influência política no jornalismo


Bicia Diritus, uma expressão em língua crioula que significa "vigiar os direitos", propõe monitorar um conjunto alargado de direitos relacionados com o exercício do jornalismo e a liberdade de expressão na Guiné-Bissau.
Quero denunciar caso
O que posso reportar?
Neste espaço, pode reportar uma ocorrência de ataque à sua liberdade de informar ou de expressar no espaço público (incluindo digital), nomeadamente:
_ violência contra jornalistas ou meios de comunicação social
_ ameaças a jornalistas
_ acesso negado a documentação (falta de transparência na informação pública)
_ recusa de respostas a questões, por parte de responsáveis políticos
_ proibição de permanência ou de acesso a espaços públicos
_ restrição do direito ao protesto e acções cívicas.
Pode também fazer-nos chegar casos públicos em que considera que tenha havido violação das liberdades de informação e/ou de expressão cívica.
O que faremos com essa informação?
A equipa do projecto avaliará a informação e, caso a situação reportada o justifique, reencaminhará para as instâncias judiciais próprias.
A informação recolhida servirá também para informar os relatórios anuais sobre a situação da liberdade de informação e de expressão no país, que a equipa do projecto realizará.
Quem somos
A liberdade de informação e de expressão é uma dimensão crucial para a vida democrática e a realização de direitos num país. Numa altura em que são conhecidos vários casos de violação dessas liberdades na Guiné-Bissau e se verifica uma crispação crescente, nomeadamente a nível político e social, um conjunto de organizações da sociedade civil propõe monitorar o estado do exercício do jornalismo e da liberdade de expressão no país, bem como da linguagem de incitamento ao ódio e à violência.
Para além da dimensão de monitoria, o Bicia Diritus pretende também manter um diálogo com a sociedade, integrando um espaço para a recepção de denúncia da violação dos direitos dos cidadãos e cidadãs, incluindo os e as jornalistas; e promovendo iniciativas de debate e de reflexão conjunta em todo o país e nos media.
Num outro sítio também promovido por esta parceria - Jornalistas da Guiné-Bissau – storias di djintis di rispitu -, uma outra abordagem para dar rosto e palavra a muitos/as dessas pessoas e iniciativas que estão no centro da mudança no país.
Parceiros





Apoio

Esta iniciativa é promovida pela Associação para a Cooperação Entre os Povos (ACEP), a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), a Mindjeris di Guiné Nô Lanta (MIGUILAN), a Associação das Mulheres Profissionais da Comunicação Social da Guiné-Bissau (AMPROCS), no âmbito da Casa dos Direitos.
Surge no âmbito do projecto Monitoria de direitos e liberdades: empoderamento de mulheres e jornalistas em contextos de instabilidade, e conta com o apoio da Cooperação Portuguesa.